Anticorpo de Gaia - conceituando
Por Bruno Pinheiro
De um lado, os Cavaleiros do Apocalipse, os Oráculos da Babilônia e os Indivíduos da Apoteose. Atuam como vírus e outros microorganismos nocivos: causam o surgimento de epidemias, deformam a estética e causam danos estruturais nas relações ecossistêmicas e comunitárias. Fazem da história uma esquizofrenia e da memória coletiva um estalar de dedos.
Suportando tudo isto e aguardando a nova gênese cognitiva está o sistema vivo que conhecemos como planeta Terra. Dependente das interações entre os subsistemas social, enconômico, simbólico, ecológico, comunicativo e educativo que a compõe, Gaia muda de acordo com as movimentações em seu interior.
Do outro lado, os Anticorpos de Gaia, integrantes do Sistema Imunológico da Mãe Terra. Buscam transcender o status quo e transformar o modus operandi, rompem as barreiras entre vida pessoal e militância, valorizam o reencantamento de cada coração e mente.
Pensam onde o pé pisa com referências em todo o globo; pisam onde a cabeça pensa em passos firmes sobre a ética da sustentabilidade. Agem na intensidade de cada instante integrando a complexidade de toda a vida. Fomentam e constróem Ilhas de COlaboração, criando pontes entre elas. São glocais, não enxergam fronteiras.
Entre e por sobre todos eles estão pessoas: pais e mães, filhos e filhas, tios e tias, avôs e avós, trabalhadores, exploradores, enganadores... Estão também coletivos (família, bando, tribo, grupos diversos, comunidades) e aglomerados particulares (empresas, corporações). Estão interesses e visões de mundo.
Como diria o poeta: "No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho".
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